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Como Metas Definem a Cultura de uma Empresa

1. Metas como geradoras de atitudes

Todo final/começo de ano é a mesma coisa, as empresas constrõem seus orçamentos e a partir dele metas são definidas, normalmente em nível de VP ou diretoria e são cascateadas a partir daí nas grandes empresas. Empresas menores, também costumam seguir processo semelhantes, apesar de o cascateamento ser muito mais simples pela estrutura mais enxuta.

Se perguntar a qualquer colaborador de sua empresa porquê existem metas, aposto que você ouvirá uma das duas respostas: “Pra definir se vamos ganhar bônus” ou “Pra atingirmos o orçamento”. Dificilmente alguém vai se lembrar que metas foram criadas para incentivarem atitudes que, essas sim, direcionam a companhia para atingir seus objetivos de orçamento.

O grande problema disso que podemos facilmente fazer uma análise DuPont do orçamento, quebrar os números e atribuir responsáveis por eles, mas se o grande objetivo é gerar atitudes, estas metas gerarão as atitudes corretas? Facilmente posso responder que não. E nem é preciso uma grande explicação pra isso: Quantas vezes você não viu Vendas discutindo com Logística por precisar de algum tipo de exceção ao SLA ou Marketing discutindo com Finanças por precisar de mais verba? Quem deles está errado se cada uma está defendendo os números que todos precisam para atingir o tão desejado Orçamento?


2. As pegadinhas das Metas

Já estamos tão acostumados a falar de metas que as vezes nos esquecemos de seu própósito: gerar atitudes. O problema de nos esquecermos do propósito desses números mágicos que muitas vezes nos são colocados “goela a baixo” é que quem gera as metas tem que pensar qual é a atitude que pretende gerar para aquele ciclo e pensar qual é a melhor forma de mensurar o sucesso na geração desta atitude. Isto significa que muitas vezes às clássicas metas de número de vendas, OTIF e outras tantas amplamente utilizadas geram atitudes que não são esperadas e, muitas vezes, desejadas.

Talvez o mais clássico destas disputas sejam os atritos entre vendas e logística. Normalmente vendas tem metas quanto a quantidade de produtos vendidos e possui alguns balizadores de desconto que podem oferecer para atingir tais metas. Logística, por outro lado, possui metas quanto a completude e velocidade da entrega. Isto naturalmente faz com que vendas busque vender a maior quantidade possível e muitas vezes erra em seu discurso quanto ao prazo de entregas, jogando pressão para logística.

Logística, por outro lado, se tiver poucas entregas, consegue assegurar melhor que atenderá a todas elas sem risco às suas metas de velocidade de entrega. Portanto, naturalmente, logística não deseja conceder nenhum tipo de exceção à vendas, por mais que seja possível, pois isto agrega risco a sua operação.

Se formos amplicando esta discussão para outras áreas, como Contas a Receber, FP&A e outras, vamos vendo que cada um “puxa a corda pro seu lado”, o que faz com que muitas discussões tenham que escalar e ser negociadas entre gerentes e muitas vezes até diretores, fazendo com que temas simples tomem muito mais tempo do que deveriam e tirando a atenção de recursos chaves de problemas realmente relevantes.

Desta forma, se você tem influêcia em qualquer meta que seja, pense em que tipo de atitude ela gerará e se esta atitude não poderá colocar uma outra área em concorrência com a sua, ao invés de estimular o trabalho em conjunto entre vocês. Muitas vezes metas em comum, préviamente acordadas, podem ajudar a resolver este tipo de problema, fazendo com que os times busquem trabalhar em uma melhor harmonia.


3. Metas individuais ou coletivas?

Essa é uma grande discussão a respeito das metas. Muitas empresas tem suas próprias fórmulas, que geralmente englobam um percentual para cada, tentando poderar atitudes individuais com coletivas. Mas qual é o jeito correto de se desenhar as metas de alguém?

A verdade é que, como quase sempre, não existe uma única resposta correta que se aplique a todos. Existem alguns ítens que devem ser observados e levados em consideração na hora de definir metas:

Com isso analisado, deve ser possível identificar que tipo de meta deve ser aplicada e quando metas compartilhadas são a melhor saída.


4. Metas como influenciadoras da cultura de uma empresa.

Bom, se você leu os demais posts do artigo até aqui, percebeu que metas são muito mais importantes e complexas do que simplesmente fatiar o orçamento e distribuir entre às áreas. Elas moldam atitudes que, com o tempo, devem ser internelizadas e moldar a cultura da empresa como um todo. Na verdade, uma vez que o bolso é o “orgão que mais dói” para uma fatia relevante dos colaboradores de uma empresa, as metas se tornam uma das ferramentas mais eficazes para moldar uma cultura.

Atualmente, muito se fala da necessidade de a direção senior das empresas em serem os modelos e grandes embaixadores da cultura delas. Se lembrarmos que neste nível a maior parte das discussões são estratégicas, justamente para garantir o atingimento das metas, isto faz com que esses números “mágicos” de certa forma sejam a grande língua que eles falam e, portanto, tem um papel fundamental nesta disseminação.

Como Desenvolver uma Estratégia de Negócios

O que é e para que serve um Plano Estratégico

Um Plano Estratégico é um guia para as ações da empresa, que ajudam a delimitar e direcionar seus esforços, evitando que "distrações momentâneas" tomem o lugar e desviem o negócio do rumo desejado. Ele funciona basicamente como um mapa, determinando quais caminhos devem e, muitas vezes mais importante do que isto, quais caminhos não devem ser tomados.

O Planejamento Estratégico é uma ferramenta extremamente útil em meio a grande quantidade de informações, demandas e mesmo notícias que lidamos no dia-a-dia do trabalho. Sem ele, corremos o risco de esquecermos para onde pretendemos ir e trilhar caminhos que aparentam ser atrativos, mas que no longo prazo podem nos levar para um lugar totalmente distinto do objetivo. Esta ferramente pode nos impor decisões difíceis de abrir mão de lucratividade rápida em prol de algo maior um pouco mais a frente. Tomar decisões de negócios são sempre difícies e o Plano Estratégico serve de guia para nos ajudar com isto.


Quando escrever (ou reescrever) um Plano Estratégico?

O Planejamento Estratégico idealmente deve ser feito logo após a concepção do negócio, ajudando o empreendedor a dar seus primeiros passos já na direção certa para seus objetivos. Muitas vezes isto não ocorre. É comum que o princípio de um empreendimento seja conturbado e o dia-a-dia do empreendedor seja cheio de atividades urgentes, deixando isto para segundo plano, ou nem mesmo se lembrando que isto deva ser feito.

Independentemente de haver um Plano Estratégico inicial ou não, é importante revisá-lo em alguns momento. Momentos em que o negócio enfrenta grandes mudanças, como oportunidades de negócios que não são exatamente o seu core business, ou seja, que estejam em seu desenho de modelo de negócios original são um exemplo. Momento de crescimento acelerado, outro. Momento em que deva se decidir como reinvestir o lucro gerado ou em que se tenha que se esteja enfrentando um crise e se tenha que tomar decisões de cortes também.

Todos estes momentos geram grandes mudanças e relembrar para que o empreendimento foi criado ajuda na tomada de decisão. Contudo, estes momentos muitas vezes tem uma urgência muito grande e não é possível esperar para reconstruir o Planejamento Estratégico, de forma que, mais uma vez, este importante trabalho é deixado de lado.

Se todos estes momentos são importantes e não temos tempo para montarmos o Planejamento Estratégico, quando então? Uma Boa saída é fazermos todo ano, logo antes das discussões de Orçamento ou Planejamento Financeiro. Desta forma o Plano tende a se manter com um bom nível de atualização para estes momentos de grandes decisões, quando é mais importante consultá-lo. Isto funciona bem para empresas que já possuem certa estabilidade, em que um ano não gera tantas mudanças. Em empresas que estão em mercados mais dinâmicos ou no princípio, em que mudanças são mais contantes, pode ser importante revisitá-lo com mais frequência, semestral ou mesmo trimestralmente, a fim de garantir que ele ainda seja um bom guia para quando for necessário consultá-lo.

Esta estratégia de revisar seu planejamento em curtos espaços de tempo naturalmente fará com que provavelmente hajam poucos ajustes a serem feitos nele. Pode ser natural apenas lê-lo e seguir para a próxima tarefa, mas tente não subestimar este momento. Provavelmente será mais fácil fazer pequenas atualizações constantes do que reservar um longo período para tal. Esta maior constância também tem a vantagem de ajudar a lembrá-lo de seus objetivos, deixando-os em sua mente e fazendo com que naturalmente suas decisões tendam a atendê-lo.

Vez ou outra, contudo, seu negócio sofrerá uma grande mudança e será importante reservar um tempo maior para fazer uma trabalho mais profundo, remodelando seu Planejamento Estratégico completamente. Especialmente nestes momentos é importante contar com pessoas que conhecem do seu negócio, de negócios em geral e em quem você confie para discutir. Envolver toda a diretoria, mentores e mesmo consultores pode ser uma forma de se fazer isto.


Como fazer o Planejamento Estratégico?

Existem diversas formas de construir um Planejamento Estratégico. Um template simples e eficaz que costumamos utilizar é o BSC (Ballanced Scorecard). Ele consiste em dividir uma folha ou slide em visões, conforme a necessidade de seu negócio, ou mesmo área (sim, é possível construir o Planejamento Estratégico para áreas de uma empresa). O mais tradicional é dividi-lo em: Aprendizados/Conhecimento/Recursos, Operacional, Clientes/Mercado, Financeiro. Normalmente estas divisões são feitas na horizontal de baixo para cima, de forma que o Financeiro, objetivo imprescindível de qualquer empreendimento que não seja uma Organização do Terceiro Setor, é colocado na parte de cima.

Dentro de cada uma das visões, são escritas caixas com objetivos que se referem em cada uma delas. Normalmente aqui, se começa de cima para baixo. Quais são seus objetivos financeiros? Aumentar o lucro? Reduzir os Custos? Aumentar a Receita? Estes são os mais comuns, mas podem existir outros como aumentar o valor das ações, para o caso de empresas abertas, elevar os preços, etc.

A partir destes objetivos, vai-se descendo para as demais visões de forma que os objetivos abaixo suportem os objetivos acima. Por exemplo, para elevar a Receita, pode ser necessário aumentar sua participação de mercado, Para tal, ainda na mesma visão, pode ser necessário aumentar a fidelidade dos clientes ou sua recompra, etc. Desta forma, todos os objetivos devem estar conectados a um outro objetivo na mesma visão ou em visão superior. Objetivos que não suportem outros devem ser avaliados se são um objetivo do negócio por si só ou se estão deslocados, não fazendo sentido no contexto.

A mecânica é bastante simples, mas a execução pode ser complexa e exigir muita discussão. Por lógica simples quanto mais discussão, com mais pessoas, melhor o Planejamento Estratégico ficará, mas tudo tem um limite. Importante saber quando ele está bom o suficiente para não perder tempo. Para aproveitar bem o tempo, busque colocar pessoas que conhecem do negócio e possuem conhecimento em diferentes áreas para que todos os aspectos sejam contemplados. Caso haja muita discordância de ideias em pessoas com poder de decisão nesta hora, pode ser importante colocar um mediador na discussão para que se chegue a um consenso.


Qual deve ser o Horizonte do Plano Estratégico?

A resposta simples, como para muitas perguntas, é depende. Depende da natureza de seu negócio, do mercado em que ele está inserido e de seu grau de maturidade. O Planejamento Estratégico deve cobrir um horizonte de tempo em que não seja esperadas grandes mudanças no mercado e de forma que o negócio dê uma passo relevante para seus objetivos, normalmente, seu crescimento.

Apesar de ser bastante lógica a resposta, no mundo em que vivemos, em que estamos vendo novas tecnologias e modelos de negócios sendo disruptivos para todos os setores da Economia o tempo todo, é extremamente difícil de prever o horizonte ideal para seu Planejamento Estratégico. Para negócios mais maduros, era comum se falar de 3-5 anos, atualmente, vemos mudanças abruptas ocorrerem em poucos meses. Por isto é importante ter realmente um horizonte de tempo que atenda aos critérios descritos no começo deste sub-tópico, mas revisá-lo em períodos mais curtos de tempo, a fim de mantê-lo atual diante das constantes mudanças do mercado.


O que fazer com seu Plano Estratégico? Definindo os Indicadores Estratégicos (KPIs)

Depois de construir (ou revisar) seu Plano Estratégico, naturalmente vem aquela sensaçao de dever cumprido, como se ticássemos mais um item de nossa enorme To Do List. Também pode ficar aquele sentimento de "Legal, o que faço com isto agora?". O Planejamento Estratégico resume os os bjetivos de um negócio, mas é preciso identificar os caminhos para se chegar lá e, tão importante quanto é saber monitorar se estamos atingindo estes objetivos.

Para tal, deve ser definido um ou mais indicadores para cada um dos objetivos que constam em seu Planejamento Estratégico. Apesar de parecer uma etapa simples, a definição de indicadores tem alguns detalhes que podem fazer toda a diferença:

Essas são as dicas mais úteis para a definição de indicadores e, consequentemente, metas. Preste a atenção em ensinamentos que teve em exercícios passados para apurar seus indicadores. Não subestime a criatividade humana de "hackear" o sistema e atingir metas de formas indesejadas.


Definindo Planos de Ação

Agora que você já tem seu Planejamento Estratégico e sabe como acompanhá-los através de seus Indicadores Estratégicos, você precisa desenhar um Plano Tático/Operacional para atingir suas metas. A construção dos Planos de Ação deve começar pelos objetivos mais operacionais para os mais estratégicos, ou seja, se você está utilizando o BSC, de baixo para cima.

Comece a pensar como você vai adquirir os conhecimento e os recursos de que precisa para o restante dos objetivos. Depois passe a pensar nos processos que você precisa criar ou evoluir para melhorar a eficiência e eficácia de sua operação e assim por diante até que todos os objetivos (e indicadores) tenha planos claros para atingí-los, o que inclui responsável e prazo.

Com isto feito, você já tem o plano de metas de toda a liderança de sua empresa, basta aplicá-lo.

Como Escrever um Plano de Negócios

O que é e para que serve um Plano de Negócios?

Um Plano de Negócios é um estudo que serve para comprovar (ou não) o potencial de um negócio, seja ele uma empresa, unidade de negócio, produto ou serviço específico. Ele costuma ser o primeiro passo antes de qualquer investimento maior no negócio em si.

O Plano de Negócio pode ser desenvolvido como estudo ao empreendedor, como um documento para aprovação de investimento em uma empresa ou Banco de Investimento ou mesmo para a solicitação de um empréstimo bancário, normalmente utilizado para investimento que possuem algum tipo de subsídio, seja ele governamental ou não.

A estrutura do documento depende um pouco da finalidade para que ele será desenvolvido, mas normalmente contempla:

Ainda pode conter informações específicas como quem são os sócios, estrutura de capital, etc.

A depender do seu objetivo, como no caso de estar buscando investimento de um Banco de Investimento, você pode não ter uma segunda chance. Neste tipo de caso, o ideal é contar com algum profissional para evitar que pequenos deslizes tire suas chances.


Passo 1: Missão, Visão e Valores

O Primeiro passo para escrever seu Plano de Negócios é definir seu propósito e valores. Uma excelente forma de fazer isso é definindo seua Missão, Visão e Valores.

Missão - Define a razão de existir de seu negócio, para que você o está criando? Se você pensar em apenas "Ganhar Dinheiro", existem formas menos trabalhosas de se fazer isto, talvez empreender ou criar uma nova linha de negócios não seja o ideal. Pense em quem seu negócio deve ajudar, qual problema seu negócio visa resolver. A Missão normalmente é descrita como uma frase ou, no máximo, um curto paragrafo.

Visão - Define onde você pretende chegar com seu negócio. Em um mundo perfeito, o que seu negócio se tornaria? O líder do setor em marketshare? Referência em qualidade? Se tornaria uma franquia? Todas estas são visões possíveis. Não se preocupe em estar "sonhando longe demais", é justamente esta a ideia da Visão, ser um objetivo quase que inatingível, mas que com esforço focado e a estratégia correta possa ser alcançado. A Visão, assim como a Missão, costuma ser descrita como uma frase ou, no máximo, um parágrafo.

Valores - Os valores são os limites do que você fará em prol de atingir sua visão, bem como ideais que você pretende disseminar com seu negócio. Normalmente é uma lista de palavras bonitas e algumas vezes, alguma explicação a elas. Coisas como "Honestidade", "Parceria", "Transparência", "Qualidade", "Atendimento rápido", "Melhor Preço" e coisas assim podem aparecer, de acordo com o que você tem como objetivo em seu negócio.


Passo 2: O Modelo de Negócios

Após definido os grandes ideais de seu negócio, o próximo passo é descrever seu modelo de negócios. Quais produtos ou serviços são prestados, qual o modelo de receita? Quem é seu público-alvo? Se for um negócio pouco usual, ainda pode ser necessário explicar melhor a qual necessidade o negócio tem a pretensão de atender.

Uma ferramenta que pode ajudar a lhe dar um panorama geral de seu negócio é o Canvas Business Model:

Comdado - Modelo Canvas BM

Dê uma olhada nele. Veja se consegue em poucas palavras preenchê-lo. Caso tenha dúvidas, estão aqui as explicações da cada ítem:

Receitas - De onde virão as receitas do negócio? De vendas? De assinaturas? De ambos?

Atividades Chave - Quais são as principais atividade do seu negócio? Quais são os principais processos? Produção dos doces? Escrever? Marketing digital? Repor estoque do mercadinho?

Canais - Quais são os seus canais de distribuição? Algum site? Loja física? Seu trabalho (venda de produtos)?

Custos -  Quais são seus principais custos? Insumos? Combustível?

Recursos Chave - O que você possui de recurso que é imprescindivel ao seu negócio? Alguma máquina? Algum conhecimento específico? Alguma credencial obrigatória?

Relacionamento com Clientes - Como você se relacionará com clientes? Nos dias atuais não basta apenas vender e entregar (na maioria dos casos). Você criará redes sociais? Fará relacionamento pelo whatsapp? Como descobrirá novas necessidades a atender? Como receberá reclamações? Sugestões?

Proposição de Valores - Quando se empreende, se busca atender a uma certa demanda de forma única, qual a sua forma? O que você não abre mão de entregar? Qualidade? Melhor preço? Velocidade? Confiança? Parceria? Ajuda um pouco tentar pensar em o que o torna único perante seus concorrentes.

Parceiros Chave - Sem a ajuda de outros é muito difícil ser bem sucedido em qualquer negócio, quem são seus parceiros chave? Quem lhe ajuda a divulgar seu produto ou serviço? Quem o ajuda a distribuir? Com quem você pode sempre contar?

Segmentos de Clientes - "Quem vende para qualquer um não vende para ninguém." Afinal, as necessidades das pessoas são muito distintas, é impossível atender a todos e sempre existe alguém que fará algo que é um diferencial para um certo público. Escolha seu publico algo e se mantenha próximo a ele para melhor atendê-lo. Quem é o seu? Qual a faixa estária? Qual o estilo de vida? Em qual momento de vida seu público está? Qual sua classe social? Quais suas necessidades?

O Canvas BM é um boa ferramenta para ajudar a estruturar suas ideias, mas ele não consegue explicar completamente suas ideias para quem não as conheça. Sendo assim, é importante que você se aprofunde mais em cada item para que seja bem compreendido.

Ainda ficou com dúvidas? Quer ajuda? Entre em contato e vamos bater um papo, quem sabe conseguimos lhe orientar para você não perder o que temos de mais preciso no mundo: Tempo.


Passo 3: Análise de Mercado

Agora que você sabe bem quem quer atender e com o que, o próximo passo é conhecer melhor seu público alvo, seus concorrentes e fornecedores. Existem diversas ferramentas que podem o ajudar. Algumas das mais conhecidas e utilizadas são os 4 (ou 8) Ps de Marketing, Análise SWOT e As 5 forças de Portter. Elas servem de guia para que você não se esqueça de nada e tenha um bom panorama do mercado, mas o essencial mesmo é saber onde encontrar as informações e em quais delas confiar.

Procure dados em associações, empresas do setor, institutos de pesquisa e tudo mais onde imaginar que pode encontrar informação. Uma boa análise de mercado começa em mergulhar em informações e depois voltar a superfície trazendo consigo apenas o que for mais relevante de forma a estruturá-las.

Busque se aproximar do seu público-alvo e ouça o que ele tem a dizer, quais concorrentes cita, quais suas dores e o que ele enxerga de diferencial nos produtos e serviços que conhece. Isto o ajudará muito a pensar em sua própria solução para conseguir antendê-lo melhor, de maneira mais completa, investindo no que ele enxerga de diferencial e deixando de lado itens que pouco tem valor à ele.

Fazer uma boa Análise de Mercado é algo que toma tempo. Se você não conseguir se dedicar o suficiente, busque ajuda. Pessoas que atuam no mercado em que se está pesquisando podem indicar boas fontes. Caso ainda assim não esteja encontrando o que busca, pode ser necessária ajuda profissional.


Passo 4: Planejamento Estratégico

Agora que você conhece seu produto e conhece seu mercado, chegou a hora de traçar o plano para conquistá-lo. Aqui não tem muito segredo, é uma questão de identificar oportunidades e saber aproveitá-las. Identificar ameaças e saber minimizá-las. Na verdade tem alguns segredos sim. É comum em Planejamento Estratégico nos perdermos em múltiplas ideias sem conseguir priorizar e focar esforços. Alguns templates ajudam muito com isto. O Balanced Score Card é um deles. Atribuir pontuações as ideias de acordo com critérios pré-estabelecidos é outra. Ter pessoas para discutir e amadurecer ideias também ajuda bastante.

Escolha um template que lhe faça sentido e siga-o. Procure pessoas com mais experiência que você e discuta suas ideias com eles. Isso fará total diferença em seus Planos. Se ainda estiver inseguro e julgar que vale a pena, procure ajuda de um profissional para apoiá-lo com isto.


Passo 5: Planejamento Estratégico

Esta é a etapa que normalmente mais é analisada pelo público-alvo do Plano de Negócios e é a que mais assusta quem o escreve caso não tenha experiência ou formação financeira. Em uma visão simplista, basta você projetar seus custos e receita para os próximos anos, mas mesmo tentando ser simples, já é complexo. Quanto vou vender nos próximos anos? Quanta matéria prima vou precisar? Quanto me custará a logística? Como se não bastasse a complexidade disto tudo, dado o cenário de juros ainda altos que vivemos, você ganhará mais em seu negócio ou se deixar seu dinheiro aplicado?

Afinal, ninguém investe dinheiro para perdê-lo. O retorno tem que compensar o risco ou então é melhor deixá-lo no banco ou investir em um negócio mais promissor. O dinheiro é escasso e as empresas e bancos também priorizam os projetos de acordo com seu retorno.

Neste ponto, não tem jeito. Ou você entende do assunto ou vai precisar de alguém que entende. Se você não tiver alguém disponível e você acredita que sua ideia já está robusta o suficiente, é melhor procurar ajuda de um profissional.


Passo 6: Revisão

Com tudo feito, incluindo sessões extras, caso necessário, de acordo com a finalidade do seu plano, é hora de revisá-lo. Você obviamente deve fazer isso antes de entregá-lo a alguém. Após feito isso a melhor pessoa que você deve procurar para ajudá-lo com isso é um leigo. Alguém que não conhece do mercado e de sua ideia. Deixe-o ler e pergunte-lhe se ele comrpeendeu tudo. Se ele investiria na ideia. Você pode se surpreender com as respostas, ajudando-o a cobrir lacunas que não havia enxergado antes.

Contar com a ajuda de alguém que entende do mercado e de finanças depois também é uma ótima ideia antes de apresentá-lo ao seu público final. Outros pontos de melhoria podem surgir disso. Contar com um profissional aqui não é muito fácil, a maioria não aceita este tipo de trabalho pois uma revisão mais robusta significaria revisar fontes de dados e cálculos realizados, o que tornaria o valor identico à fazer do zero, mas contar com pessoas próximas em quem se confia é muito útil. Se você possuir algum tipo de mentor, peça a ele uma ajuda.

Como Criar uma Terceira Fonte de Renda

Por que ter uma Terceira Fonte de Renda?

Se pensarmos que normalmente nossa principal fonte de renda vem de nosso trabalho, nossa segunda fonte de renda deveria ser nossos investimentos. Isto mesmo, você deveria ter dinheiro investido em aplicações sejam elas quais forem. Fugindo da poupança, que pouco paga, o tipo de investimento que você deveria ter depende de seu perfil e objetivos, mas minimamente você deveria pensar em emergências e em uma futura aposentadoria, dado que a aposentadoria pública cada vez mais é afastada dos trabalhadores devido a demora em atualizar seus critérios ante o crescimento da expectativa de vida do brasileiro.

Problemas da previdência e investimentos a parte, o qual você deveria consultar um profissional de finanças pessoais de sua confiança, vamos pensar em uma terceira fonte de renda. Isto é importante para a maioria das não são funcionários públicos ou gozam de uma estabilidade empregatícia equivalente, podendo ser impactada por cortes em momentos de crise, mudanças na empresa ou mesmo performance. Normalmente, também nossa segunda fonte de renda, nossos investimentos, não são suficientemente grandes para equilibrar nossas contas na falta do emprego. Apostar todas as suas fichas na empresa onde se está no momento, seja por carreira ou finanças pessoais, é um tremendo erro. O que fazer então? Procurar uma fonte de renda que nos demande pouco tempo e que ajude a reforçar nossos investimentos para momentos de necessidade.


Passo 1: Como definir sua Terceira Fonte de Renda?

Seu maior limitante para uma terceira fonte de renda normalmente é seu tempo. De quanto tempo você dispõe entre trabalho, afazeres da casa e dormir? Definindo de quanto tempo você tem por dia ou por semana, você deve pensar então em seus gostos e habilidades. O que você gosta de fazer? O que do que você gosta de fazer pode lhe ser lucrativo? Pense em coisas como escrever um livro, cozinhar, ensinar algo, tocar um instrumento... enfim. Com estas habilidades você pode se aventurar a escrever um livro, começar um canal no youtube, desenvolver um curso, dar aulas online ou presencial, cozinhar e vender... há uma infinidade de possibilidades. Todas elas com uma necessidade de tempo não tão grande para você conseguir fazer caber em sua rotina.

Outras possibilidade são de pensar em uma microfranquia como mercadinho de condomínio, lavanderias self-service, entre outras, em que seu trabalho é basicamente de limpeza e reposição de itens. Você ainda pode pensar em fazer bicos como motorista de aplicativo e entregador de mercadorias.

Não se esqueça que esta terceira fonte de renda deve lhe dar prazer, uma vez queela lhe tomará boa parte do tempo de que lhe seria de descanso e que você provavelmente estará cansado quando for se dedicar a ela, no final do dia para a maioria das pessoas. Se esta atividade não lhe trouxer algum prazer, você rapidamente começará a arrumar desculpas e parará com ela. Uma vez que qualquer destes esforços normalmente leva certo tempo para lhe render algum valor, isso somente o fará perder tempo, então reflita com calma na hora de decidir.


Passo 2: Crie uma Rotina

Normalmente, nossa terceira fonte de renda é algo que traz retorno mais imediato, os famosos bicos. É o caso de começar a dar aula onteline de algo, cozinhar para vender, atuar como motorista de aplicativo ou para entrega. Nestes casos, mais importante do que um bom planejamento é criar uma rotina. Pense nos dias e horário que vai se dedicar a sua terceira fonte de renda e siga. Criar hábitos é difícil no começo, mas com o tempo você sentirá falta se não o fizer algum dia.

Para algumas atividades, como pensar em uma micro-franquia ou abrir um canal, planejamento é essencial. Pode haver algum investimento a ser feito, responsabilidades contratuais e mesmo em sue próprio canal, você precisará pensar em publicações rotineiras, divulgação e etc. Com isto, ter um bom planejamento é essencial. Somente parta para a ação após ter este planejamento para não perder tempo ou dinheiro. Este tipo de planejamento ainda deve ser mais simples do que o necessário para negócio próprio que tem como finalidade ser sua principal fonte de renda, portanto, a maioria das pessoas deve conseguir fazê-lo sozinho. Se este não for seu caso e tiver muitas dúvidas, tente falar primeiro com amigos e pessoas que você confia que possam ter alguma experiência com este tipo de coisa. Caso ainda assim não se sinta seguro e você está certo de sua ideia, aí sim pode ser a hora de fazer algum investimento e falar com um profissional.


Passo 3: Comece logo

Com sua ideia na cabeça e planejamento feito, caso necessário, apenas comece. É natural ficarmos procrastinando devido a datas que naturalmente não existem e apenas usamos para dividir o tempo, que é contínuo. Esqueça essa de "começo mês que vem" ou mesmo "começo na segunda", por que não começar agora?

Aqui algumas dicas que já postei relacionadas a empreendedorismo se encaixam muito bem:

A Rotina é sua chefe - Não ter um chefe pode parecer uma benção, mas estar sozinho sem nenhuma pressão direta sobre si pode fazer com que fiquemos preguiçosos de mais e acabemos procrastinando o que precisamos fazer em demasia. Tente criar uma rotina que funcione com você e respeite-a. Esqueça frases como "Só hoje" e "Eu mereço". Elas vão tirar sua disciplina.

Se recompense por atingir metas - Mesmo sem contar com um planejamento, é importante estabelecer metas. Receber determinado valor em uma mês, ter um determinado número de inscritos em seu canal, conseguir seu primeiro aluno. Seja quais forem suas metas, ao atingí-las, se recompense. Lembre-se de quantas vezes isso não ocorreu em sua carreira e você ficou frustrado. Se recompensar o fará a ter mais ânimo e energia para seguir trabalhando. Podem ser coisas simples como ir jantar em algum lugar diferente ou mesmo o direito de usar uma daquelas frases proibidas do ítem anterior 1x, mas reconheça que atingiu algo importante!

Aproveite cada curto espaço de tempo - Normalmente quando empreendemos, principalmente quando começamos a ter nossos primeiros clientes, acabamos tendo uma rotina de trabalho pesada com pouco tempo para descanso ou lazer. Desta forma, aproveite qualquer curto espaço de tempo que tiver para resolver alguma coisa de seu negócio. Principalmente no começo, antes de toda a locura de atender clientes começar. Aqueles 5 minutos entre levar os filhos pra escola e encontrar um amigo para almoçar podem ser aproveitados para fazer uma ligação para alguém, o que pode lhe render 5 minutos mais para estar com seus filhos no final do dia, o que pode ser um melhor proveito do que 5 minutos vendo discussão na rede social entre pessoas que você nem conhece.


O que fazer com o dinheiro de sua Terceira Fonte de Renda?

Quando recebemos mais é natural elevarmos nosso padrão de vida. Adquirimos mimos como comer mais vezes fora, assinarmos novos streamings e coisas do genero. Coisas estas que sabemos que podemos viver sem e que geram custos "fixos" que depois são difíceis de serem cortados em um momento de necessidade. Não caia nesta armadilha com sua terceira fonte de renta. Lembre-se de seu objetivo inicial que é ter uma dependência menor de seu emprego, caso algo aconteça com ele, portanto aumentar seus gastos somente o manterá dependente de sua nova renda.

O que você deve fazer então com esta nova renda? Investir e reforçar sua segunda fonte de renda, para que você tenha mais meses de sobrevida caso perca seu emprego e precise apelar para eles. Além disto, sempre existe o risco de sua terceira fonte de renda crescer a ponto de valer a pena investir de verdade nela para que ela se torne sua fonte principal de renda. Seria um sonho, não? Afinal, se você seguiu as dicas daqui, deveria ser uma atividade que lhe dá prazer. Você poderia ter seu próprios horários e fazer as coisas do seu jeito. Antes, contudo, de dar este grande passo, caso você tenha esta "sorte", que tal dar uma olhada nas dicas de "Como Empreender ou Construindo seu Plano de Negócios de Maneira Simplificada" postadas anteriormente?

Como Empreender ou Construindo seu Plano de Negócios de Maneira Simplificada

Passo 1: Definindo o seu negócio

Se você teve alguma grande ideia ou se já sabe no que quer empreender, então simplesmente pule este passo. Caso contrário, se você quer empreender por necessidade ou vontade mas ainda não sabe exatamente no que, este texto é para você.

Comece pensando em seus gostos. Quais são seus hobbies? O que você gosta de fazer em seu tempo livre (mesmo que ele seja escasso)? Estas são os primeiros questionamentos que você deve se fazer. Empreender é algo trabalhoso que vai lhe requerer dedicação. Você vai enfrentar muitos desafios, vai receber muitos nãos e tem que gostar e acreditar muito no que quer fazer para conseguir seguir em diante, caso contrário, se frustrará. Não que você não possa desistir em algum momento, algumas vezes nos deparamos com barreiras intransponíveis para nós naquele momento. As vezes precisamos de mais tempo, dinheiro ou mesmo alguém para compartilhar este jornada conosco e não dispomos disto. Mesmo desistindo, essa jornada lhe renderá muita experiência e histórias para contar, mas pra realmente valer a pena, você tem que acreditar.


Passo 2: De quanto tempo necessito?

A segunda perguntar que você deve responder é de quanto tempo você necessita para seu empreendimento. Isto não é relevante se você tiver disponibilidade integral para seu negócio, afinal, se o dia todo, 5x (ou as vezes até 7x) por semana não forem suficientes, nada será. Mas se este não for seu caso, se você está estudando ou trabalhando e quer ter uma segunda renda ou mudar de profissão, esta é uma pergunta extremamente relevante, você terá tempo para se dedicar ao seu empreendimento?

Que tipo de empreendimento você pretende ter? Alguma franquia de baixa dedicação como estes pequenos mercados de condomínio que você somente precisa fazer a reposição e limpeza? Pretende abrir um canal no Youtube? Pretende fazer doces para vender? Escreverá livros para publicar na Amazon? O tipo de empreendimento dirá muito sobre a dedicação necessária.

Para o exemplo de escrever livros, você não precisa de uma grande dedicação ou rotina, é claro que isto ajuda a acelerar sua produção e venda, mas mesmo com uma pequena dedicação você pode chegar a publicação de seu livro depois de alguns meses. Isto não ocorre, por exemplo, com o Canal do Youtube. Apresar de serem, em essencia, geração de conteúdo, um canal pressupõe uma certa periodicidade de publicação. Especialistas sugerem ao menos 3x na semana, mas com pelo menos 1x na semana é possível se arriscar nesse mundo virtual. Com menos que isto, dificilmente você conseguirá atingir um grande número de assinantes o que pode tornar seu canal não rentável. Os outros exemplos são piores ainda. Sem produzir os doces você não tem o que vender e o mercadinho de condomínio contratualmente não pode ficar sem estoque, portanto é necessário garantir uma rotina ainda mais intensa.

Para responder a isto, pense no quanto você precisa produzir no mínimo e quanto tempo leva para isto. Pense em quanto tempo precisará para qualquer tipo de logística que precise (entregar os doces ou chegar ao condomínio + retorno para casa), para comprar os materiais e tudo mais. Se você entender que cabe em sua rotina, que consegue fazer o esforço que é necessário, ótimo! Vamos para o próximo passo.


Passo 3: Conhecendo meu Negócio com Canvas Business Model

Agora que você já sabe o que quer fazer e sabe que tem tempo para isso, vamos começar a entender melhor seu negócio. Uma ferramenta que gostamos de usar para isto é o Canvas Business Model. Ele traz um template simples e te obriga a responder os principais pontos que deve analisar de seu negócio. Você pode utilizar nosso modelo aqui do link abaixo:

Comdado - Modelo Canvas BM

Dê uma olhada nele. Veja se consegue em poucas palavras preenchê-lo. Caso tenha dúvidas, estão aqui as explicações da cada ítem:

Receitas - De onde virão as receitas do negócio? De vendas? De assinaturas? De ambos?

Atividades Chave - Quais são as principais atividade do seu negócio? Quais são os principais processos? Produção dos doces? Escrever? Marketing digital? Repor estoque do mercadinho?

Canais - Quais são os seus canais de distribuição? Algum site? Loja física? Seu trabalho (venda de produtos)?

Custos -  Quais são seus principais custos? Insumos? Combustível?

Recursos Chave - O que você possui de recurso que é imprescindivel ao seu negócio? Alguma máquina? Algum conhecimento específico? Alguma credencial obrigatória?

Relacionamento com Clientes - Como você se relacionará com clientes? Nos dias atuais não basta apenas vender e entregar (na maioria dos casos). Você criará redes sociais? Fará relacionamento pelo whatsapp? Como descobrirá novas necessidades a atender? Como receberá reclamações? Sugestões?

Proposição de Valores - Quando se empreende, se busca atender a uma certa demanda de forma única, qual a sua forma? O que você não abre mão de entregar? Qualidade? Melhor preço? Velocidade? Confiança? Parceria? Ajuda um pouco tentar pensar em o que o torna único perante seus concorrentes.

Parceiros Chave - Sem a ajuda de outros é muito difícil ser bem sucedido em qualquer negócio, quem são seus parceiros chave? Quem lhe ajuda a divulgar seu produto ou serviço? Quem o ajuda a distribuir? Com quem você pode sempre contar?

Segmentos de Clientes - "Quem vende para qualquer um não vende para ninguém." Afinal, as necessidades das pessoas são muito distintas, é impossível atender a todos e sempre existe alguém que fará algo que é um diferencial para um certo público. Escolha seu publico algo e se mantenha próximo a ele para melhor atendê-lo. Quem é o seu? Qual a faixa estária? Qual o estilo de vida? Em qual momento de vida seu público está? Qual sua classe social? Quais suas necessidades?

Ainda ficou com dúvidas? Quer ajuda? Entre em contato e vamos bater um papo, quem sabe conseguimos lhe orientar para você não perder o que temos de mais preciso no mundo: Tempo.


Passo 4: Conheça seu Público-alvo

Neste ponto você já tem uma ideia do que é sua empresa e qual o tipo de público você atenderá. Chegou a hora de conhecer melhor o seu público. Agora não trata-se apenas de segmentá-lo, isto você já fez no passo anterior, mas descobrir melhor seu estilo de vida, seus horários, suas redes sociais favoritas, em que momento eles podem precisar de seu produto ou serviço e o que esperam dele neste momento.

Isto pode ser encontrado de diversas formas: Perguntando para uma IA como Bard ou ChatGPT, Google Trends, pesquisas divulgadas nos mais variados meios como jornais, revistas, sites de institutos de pesquisa, etc. Todas são ótimas ferramentas e devem ser utilizadas em uma pesquisa inicial, mas se você tiver a oportunidade de conversar com pessoas que fazem parte do seu público-alvo, você poderá descobrir coisas que apenas estes meios dificilmente te contarão. Pense em pessoas próximas a você que fazem parte de sua segmentação e chame-os para conversar. Se tiver uma amostra do seu produto será ainda melhor. Fazendo a primeira parte da pesquisa, você poderá anotar o que perguntar e aproveitar melhor este momento.

Com a pesquisa em mãos você pode descobrir que aquele público que pensava inicialmente ser o seu público-alvo pode não ser. Ou descobrir que precisa ajustar algumas coisas em seu negócio. Não tenha receio de mudar as coisas. Faça isto agora antes de dedicar maiores esforços e ter que voltar um caminho maior para trás.

Se você tem dúvidas ou não tem tempo para isto, pode contar com nossa ajuda. Basta entrar em contato para conversarmos.


Passo 5: Conheça seus Concorrentes

Até aqui você já deve conhecer bem seu negócio e seu público-alvo. Neste momento, você está olhando para frente, mas precisa também olhar para os lados, com que você está competindo? O primeiro passo lógico é analisar as empresas que tem o mesmo tipo de produto ou o mesmo tipo de serviço que você. Conhecendo bem seu público-alvo, você pode identificar seus pontos fortes e fracos na perspectiva deste público-alvo. Faça isto não exatamente comparando as empresas, mas comparando as expectativas do público. Você pode se surpreender descobrindo que nenhuma das grandes empresas com quem concorrerá, ou as empresas que estão localizadas próximo a você, se isto for um critério importante, não atendem a alguma das expectativas. E é aí que você pode ganhar o jogo. Seu modelo de negócios consegue atender a esta expectativa? Esta pode ser a chave para sua diferenciação.

Se você não identificou nenhuma diferenciação, nem que seja sua localização para o seu público-alvo próximo, então é melhor voltar para a prancheta e mudar algo em seu modelo. Você não terá um histórico, uma marca a ser lembrada e um boa-a-boca para contar... ao menos neste início. Sendo assim, por que alguém se arriscaria com você ante empresas já conhecidas? O que você faz diferente? Não pretendo aqui te desanimar, mas é preciso ser realista para não se frustrar depois. Você precisa fazer algo de diferente para ganhar o coração e a fidelidade do seu cliente, caso contrário, pode facilmente entrar para a grande estatística das empresas que quebram antes de 2 anos de vida.

Não tenha medo de voltar para os passos 3 e 4 para remodelar seu negócio e mergulhar ainda mais no seu público-alvo para conhecê-lo melhor. Este ciclo faz parte da experiência de empreender. Você pode fazer isto agora, antes de investir muito tempo e dinheiro ou mais pra frente, quando custará mais caro.

Não podem ser esquecidos, também, os produtos e serviços substitutos, ou seja, aqueles que são semelhantes ao seus, mas não exatamente iguais. Pode exemplo, TV aberta e Streamings são coisas distintas, mas eles podem muito bem substituir um ao outro. Outro bom exemplo é manteiga e margarina e diversos outros. As vezes seu maior concorrente não está fazendo o mesmo que você, mas pode estar atendendo muito bem a necessidade a qual você se predispõe a atender.

As vezes, pode ser a hora de pedir ajuda, não necessariamente a uma consultoria, como a Comdado. Talvez algum conhecido que empreendeu ou que conhece bem seu setor consiga lhe servir de grande valia. Caso contrário, contatar uma consultoria pode sair mais barato do que iniciar sua operação e se dar conta que deixou de analisar algum aspecto crucial.


Passo 6: Quanto preciso investir?

Essa é a pergunta que talvez mais assuste o empreendedor e, muitas vezes, a forma de chegar a sua resposta também. Em uma visão simplista, basta você projetar seus custos e receita para os próximos anos, mas mesmo tentando ser simples, já é complexo. Quanto vou vender nos próximos anos? Quanta matéria prima vou precisar? Quanto me custará a logística? Como se não bastasse a complexidade disto tudo, dado o cenário de juros ainda altos que vivemos, você ganhará mais em seu negócio ou se deixar seu dinheiro aplicado?

Afinal, por mais que você possa amar sua ideia de negócio, ele ainda é um negócio, logo, pressupõe-se que você terá lucro com ele, caso contrário a maioria das pessoas prefere aproveitar seu tempo com amigos, família ou simplesmente assistindo a série nova que lançou no seu streaming favorito.

Neste ponto, não tem jeito. Ou você entende do assunto ou vai precisar de alguém que entende. Minimamente aquele seu sobrinho que está se formando em Administração ou aquele seu amigo que sempre trabalhou com finanças e você nunca entendeu bem o que ele faz. Se você não os tiver disponíveis e você acredita que sua ideia já está robusta o suficiente, é melhor procurar ajuda de um profissional.


Último Passo: Os primeiros passos

Apesar de parecer estranho, até agora você apenas "gestou" seu negócio, ele ainda não saiu do papel. Chegou a hora de fazer isso, de botar a mão na massa. Independentemente de você estar construindo seu ganha-pão ou uma segunda fonte de renda, existe algumas dicas simples e óbvias que muitas vezes deixamos de lado por não saber bem como fazer ou por pura preguiça.

A Rotina é sua chefe - Não ter um chefe pode parecer uma benção, mas estar sozinho sem nenhuma pressão direta sobre si pode fazer com que fiquemos preguiçosos de mais e acabemos procrastinando o que precisamos fazer em demasia. Tente criar uma rotina que funcione com você e respeite-a. Esqueça frases como "Só hoje" e "Eu mereço". Elas vão tirar sua disciplina.

Se recompense por atingir metas - Se você seguiu todos os passos até aqui, você minimamente possui seu planejamento financeiro, que pode ser entendido como suas metas financeiras. Elas são as principais metas de qualquer negócio, afinal, a menos que você esteja abrindo uma empresa do terceiro setor, sua empresa visa lucro, portanto, este é seu objetivo maior. Ao atingí-las, se recompense. Lembre-se de quantas vezes isso não ocorreu em sua carreira e você ficou frustrado. Se recompensar o fará a ter mais ânimo e energia para seguir trabalhando. Podem ser coisas simples como ir jantar em algum lugar diferente ou mesmo o direito de usar uma daquelas frases proibidas do ítem anterior 1x, mas reconheça que atingiu algo importante!

Aproveite cada curto espaço de tempo - Normalmente quando empreendemos, principalmente quando começamos a ter nossos primeiros clientes, acabamos tendo uma rotina de trabalho pesada com pouco tempo para descanso ou lazer. Desta forma, aproveite qualquer curto espaço de tempo que tiver para resolver alguma coisa de seu negócio. Principalmente no começo, antes de toda a locura de atender clientes começar. Aqueles 5 minutos entre levar os filhos pra escola e encontrar um amigo para almoçar podem ser aproveitados para fazer uma ligação para alguém, o que pode lhe render 5 minutos mais para estar com seus filhos no final do dia, o que pode ser um melhor proveito do que 5 minutos vendo discussão na rede social entre pessoas que você nem conhece.